Chama o grito da noite
E como dançam
Nus e embriagados
Animais e selvagens!
Tão bom vê-los assim
Com os olhos fechados!
Vem dançar comigo
Bosque nebuloso de mim
Se já não sonho,
Me arrebata daqui!
Toma de assalto o meu coração
Toda!
Faminta, sem amor, sem ardor...
Abram a porta
Deixem-me falar com o rei!
Perdendo o passo
Na pálida cidade
Os mortos no passeio público
Já nem dizem nada
Dói. Faz frio.
Só o instante do salto...
É preciso dormir...
E depois sonhar...
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